Segundo Jhones Aparecido Huias, o filho estava com boia e desceu com os outros turistas para nadar na praia. Ele contou à polícia que, após a correnteza, não viu mais o filho. Passados alguns minutos, Saimon apareceu flutuando no mar. A criança chegou a ser resgatada com vida, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.
Bombeiros do quartel de Angra dos Reis foram acionados para o local, mas não houve tempo de salvar o menino.
O delegado Francisco Benitez Lopes, titular da Delegacia de Angra dos Reis (166ª DP), ouviu quatro pessoas até as 11h desta segunda-feira (16): o pai da criança, a organizadora do passeio, o marinheiro e o condutor da embarcação. Ele vai chamar ainda um representante da Capitania dos Portos e outras duas testemunhas para prestar depoimentos.
Segundo o delegado, o menino teria levado uma pancada da hélice da embarcação, que estava ligada. Ele aguarda o resultado do laudo da perícia para detalhar a causa do acidente. O resultado deve sair em 15 dias.
A assessoria da Polícia Civil informou que os turistas que estavam na embarcação desceram para mergulhar e, em seguida, a escuna se afastou da praia.
De acordo com nota da Polícia Civil, o pai e o menino nadaram para trás da embarcação, apesar do alerta dos marinheiros para que os turistas não se aproximassem da escuna enquanto ela fazia manobra para se afastar da areia. A criança se aproximou da hélice e foi atingida.
O corpo de Saimon permanecia no IML (Instituto Médico Legal) até as 11h. O menino será enterrado no Cemitério Municipal de Paracambi. O horário ainda será definido pela família.
Fonte: Miseria
Blog da Força Tática

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