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quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

“Deus decidiu dar uma segunda chance para minha filha”, diz mãe da jovem encontrada em córrego após três dias desaparecida

“Deus decidiu dar uma segunda chance para minha filha”, diz mãe da jovem encontrada em córrego após três dias desaparecida

“Minha filha nasceu de novo”, disse a dona de casa Fátima Carvalho, 40 anos, que procurava desde quinta feira, dia 26/01, sua filha Caroline Laila Soares, 19 anos, que desapareceu quando saia de Iturama (MG) em direção à casa da avó em Alexandrita (MG).

De acordo com o site Terra, Caroline dormiu no volante e perdeu controle do carro. O carro de Caroline havia capotado numa ribanceira e caído em um córrego situado às margens da rodovia Eliezer Montenegro Magalhães (SP-463), no município de Populina, interior de SP.


A angústia da família da jovem durou até este domingo à noite, quando Caroline foi encontrada e resgatada. Caroline, que ficou 72 horas à espera de ajuda, foi vista por um casal de namorados que passavam pelo local e ainda teve forças para dar o número do telefone do pai para eles, que contactaram o pai e o Samu.


Caroline, confusa, afirmou que o acidente havia ocorrido terça-feira, quando, na verdade, foi quinta, como dizem os familiares. Os bombeiros iniciaram as operações de resgate por rapel.


A enfermeira que prestou os primeiros socorros à jovem contou: “Ela estava no córrego, deitada no barranco, com água nos ombros. Estava muito debilitada, mas consciente. Não deixamos que ela conversasse muito porque a água estava fria e ela tinha dores por todo o corpo”. Para amenizar a hipotermia Caroline foi aquecida com mantas e foi-lhe aplicado soro por veia.


Dona Fátima, agora tranquilizada, disse que queria encontrar sua filha de qualquer maneira: “Procuramos minha filha em canaviais, em diversas outras estradas. Até em cidades do Mato Grosso Sul nós procuramos”, disse ela. “Rezei muito, eu queria encontrar minha filha, estivesse viva ou estivess morta”.


Caroline foi encontrada com hipotermia e fraturas na perna esquerda e na bacia.”Graças a Deus, ela não corre mais risco de vida, mas está desidratada e com anemia, por isso, os médicos decidiram que vão esperar ela se recuperar para fazer uma cirurgia”, contou. “Deus decidiu dar uma segunda chance para minha filha”, diz a mãe emocionada.

Consegui uma nova vida’, diz jovem que passou três dias em barranco

Vendedora sobreviveu bebendo água de um riacho. Serão cerca de três meses de recuperação até ela poder voltar a andar novamente.

veja o video abaixo

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magine sofrer um acidente em uma estrada de pouco movimento e ficar três dias jogada em um barranco, bebendo água de um riacho, sem ter a quem pedir socorro. Uma jovem passou por isso esta semana, no interior de São Paulo. E o Fantástico fez uma reconstituição, passo a passo, cheia de detalhes, dessa incrível história de sobrevivência.

Deitada, na lama, com metade do corpo na água. Assim Karolyne Laila Soares foi encontrada na noite de domingo passado. Atrás dela, o carro, destruído.

O acidente aconteceu na quinta-feira, 26 de janeiro. Karolyne, vendedora de loja em Iturama, Minas Gerais, pegou a estrada no fim da tarde. Ela ia viajar 90 quilômetros para visitar um amigo em Jales, no estado de São Paulo. Por volta das 19h30, na metade do caminho, a viagem foi interrompida.

“Eu não lembro de mais nada, porque eu dormi”, conta Karolyne.

Foi por pouco o carro não bateu em cheio em uma árvore. Mas passou por uma parte, quebrou um galho, foi arrastando tudo o que encontrava pela frente.

O carro voou. Parou dez metros abaixo do nível da estrada. Karolyne deixou o carro pelo porta-malas, que se abriu com o impacto da colisão. Mas não teve forças para chegar à estrada. “Eu tinha que pegar minha perna que estava fraturada, jogar ela e depois jogar o corpo, isso demorava muito e o cansaço vinha”, lembra Karolyne.

Começava ali o primeiro dia de espera por ajuda. Na manhã seguinte, preocupada com o desaparecimento, a família começou as buscas. “Viva ou morta eu esperava encontrar ela”, diz a mãe. Eles procuraram no lugar errado. Karolyne havia dito à mãe que deixaria Iturama para visitar a avó nas redondezas, em Alexandrita. Uma rota completamente diferente da que a vendedora fez rumo a Jales, para se encontrar com um amigo.

Enquanto as buscas se concentravam em Minas, Karolyne gritava por socorro no trecho paulista da estrada.

Com sede, ela se arrasta para beber água de um riacho que corre ali. Foi a água que a manteve viva. “Alimentação não é tão importante quanto a água. Mais três dias sem beber água ela iria desmaiar. Eu acredito que ela teve uma sorte muito grande de ter caído perto de um riacho”, afirma Fernando Bertucci médico-chefe da UTI de Santa Casa .

Em Goiás, em 2008, aconteceu uma história parecida com o estudante Júlio Igor dos Santos, de 12 anos. Na época, ele tinha 8. Julio caiu em um reservatório de água desativado enquanto empinava pipa, na cidade de Luziânia, Goiás. “Eu gritava por meus amigos, pela minha mãe, pelo meu pai, pelas minhas irmãs”, conta Júlio.

O menino ficou lá dentro por quatro dias, sem comer nem beber. Sobreviveu graças à umidade do reservatório.

“Tinha um pouco de água, então ela ajudou na hidratação dele, com certeza”, diz o bombeiro Bruno Ferreira.

Júlio conta o que pensou quando, enfim, foi encontrado pela mãe e por um agente de saúde. “Pensei que eu estava salvo já”, lembra.

Jogada no barranco, Karolyne tinha alucinações de que era salva pela família. “Sonhava que eles estavam me tirando de lá, estavam me levando para uma festa, que eu estava bem”, conta a jovem.

No domingo, a mãe recorreu a uma rádio de Iturama. “Quem quiser entrar em contato, ligar, saber de alguma coisa, eu estou esperando”, disse a mãe.

Karoline perdia as esperanças: “Foi o dia que eu falei pra Deus que eu já tinha desistido e que eu ia amanhecer morta”, conta.

Até que o socorro finalmente apareceu. No fim da tarde do domingo passado, um agricultor que dirigia pela estrada parou no acostamento, perto do local do acidente. ]

“Eu parei para pegar a minha menina e meu neto”, diz. Ele ouviu gritos.

Um casal que passava na estrada viu o movimento e chamou a polícia.

Voltamos com a equipe de resgate até o local. Eles lembram que o salvamento foi difícil. “Ela já estava imobilizada em cima da prancha, foi colocada a corda e retiramos ela a rapel juntamente com o corpo de bombeiros”, conta a enfermeira Irislene Maldonado.

Após 72 horas do acidente, Karolyne finalmente deixou o buraco. Ela teve sete fraturas. Três na bacia, quatro na perna esquerda.

Nesta semana, Karolyne reencontrou os responsáveis pelo resgate.“Eu fiquei muito feliz de ver ela agora já fora de perigo, tranquila”, disse o comerciante Antônio Laerte Margioti.

“Ele ficou bem nervoso. Era como se fosse meu pai que tivesse me encontrado”, diz Karolyne.

O quadro de Karolyne é estável, mas ela segue na UTI por causa de uma anemia e de uma embolia pulmonar. Karolyne também passará por uma cirurgia por causa das fraturas. Serão pelo menos três meses de recuperação até voltar a andar novamente.

Um esforço que nem parece tão grande para uma sobrevivente como ela.

“Para mim eu sou uma vitoriosa, consegui uma nova vida”.

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